sábado, 20 de março de 2010

Tristeza

Da mágoa sentido, no fundo do baú busquei
Das páginas amarelas quase esquecidas
Irradiando amor que na paixão, louco sonhei
Sôfrega e chorosa amada, luz da minha vida.

O tempo é ingrato e não perdoa
A vida passa e sem com que percebamos
Acabrunha-nos e nos leva a loucura
Quando nos sacode e acordamos...

Passa um dia e outro dia passa,
Pelos vizinhos irmãos e filhos olhamos
Pensando no amanhã; eu a mim faço!
Quando tudo passa e nos deixamos.

As regras da vida é um constante
Que a poucos é descoberta e coberta
Deixando ao triste e acabrunhado, triunfante
Deixando ao sábio e feliz a tristeza por alerta!

Mas quanto mais triste nos encontrou...
Mais vontade dá-nos de escrever para desabafar...
Se dissermos... que ouvido não nos  estão dando,
A mágoa é um relance as dores a nos maltratar.

Caminhada lenta, mas que espinhos encontrados
No calcanhar perfura o calçado o espinho a entrar;
E nos deixando inertes com lágrimas a ser derramadas
Da revolta virá na dor as tristezas dissipar.

E sem que possamos entender a vida,
A tristeza irmã da dor e mágoa... iludem!
Tem cada qual a sua gaveta repartida
Que não se misturam: mas nos confundem!

Barrinha, 19/05/08 - 12; 00
Antonio Israel Bruno
Contato
antonioisbruno@hotmail.com
antonioisraelbruno@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário