sábado, 20 de março de 2010

Conhecedor de Lamentos

É real o balcão de um bar conhecedor
As dores, sofrimentos e aos queixumes
Saudade da casa do convívio a linda flor,
Quando nas lamentações os teus ciúmes.

Quanto triste é ouvir do peito ferido
Das mágoas após tragos desorganizados.
Ferida que não cicatriza, é caso perdido
Mas o amor tonifica a dor ao amargurado.

E rompe nas pedras frias do balcão amigo
As lágrimas secam na guarnição exposta.
Balcão, que sem culpa é vitima de perigo.

Sentindo aos golpes cruéis que lastimoso,
Ainda na pedra que apóia ao corpo pesaroso
Aos rancores de ébrio, um ódio lamentoso.

Barrinha 04 de janeiro de 2010 – 20; 45

antonioisbruno@hotmail.com
antonioisraelbruno@gmail.com

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