sexta-feira, 2 de abril de 2010

POR ONDE IR

POR ONDE IR

Por aonde ir minha querida, por aonde irdes
Teus passos trilhando, seguindo te vou,
Talvez nem me notes, quem a sentirdes notou,
Coração que sofre, olhos nota tomou; a rirdes!

E cá impaciente ao campanário os ouvidos escutou,
Sigo-te em silencio sem a despertar e não sentirdes.
Não será meu prazer o martírio, teu, caso ouvirdes;
Alucinações, sentimentos te venha carpirdes, calou!

Quer seja por aonde ir, irá também o coração humilde
Mergulhado as dores no dilema de como o despedaçou,
Envaidecido ao silencio que sofredor, sempre coincide!

Meu prazer, ser por ti notado, a notá-la sempre estou!
Um amor doentio ao ponto extremo chegou, ao cabide
Da morte, por onde fordes estará este ser e este amor!

Barrinha 02 de abril de 2010  - 13;10

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