quarta-feira, 14 de abril de 2010

PRONÚNCIAS DO MEIO AMBIENTE

Pronúncias do Meio Ambiente

Embora tornasse freqüentes, abertura de abismos
Quando fala o fanatismo; responde o meio ambiente!
Homens com dinamismo; não se imaginam serpentes;
Mas pode crer esta gente; mexera em todo organismo!

Traça segue ao modismo destorcendo a mão de Deus
Da vida que Ele nos deu; ninguém Lhe sabe agradecer
Dizem que Ele se esqueceu; Dele quem viera bendizer
Mundo vem a Lhe pertencer, semblante ter de ateus!

Desmatam; Trabalho carrega, parece ser sua a mata;
Sem firma aberta e sem nota, os caminhões trafegam!
Enorme a culpa ao patriota, o voto na urna constata!

A mão de Deus Abençoar; talvez um sopro; uma tapa;
Obriga ao homem acordar; E em sua vida a meditar
Os danos olhar; se ao mundo permitira sermos capa!

Barrinha 13 de abril de 2010 – 16; 00
Antonio Israel Bruno

terça-feira, 13 de abril de 2010

MEUS BEIJOS

Meus Beijos

Mimosa mulher que de afeto me cobre;
Ainda que pobre dê rico em teus beijos;
Amor que me sobre ao peito lhe almejo
Compreender os desejos amada e nobre!

Lindos os lugarejos, a minha alma pobre!
Ao qual me desdobre sob os teus manejos
De um rico descobre ser-lhe um relampejo;
Se feliz e aos desejos, um fiel não pelo cobre!

Se entre nossos lábios que presos aos almejos
Fonte de desejos se em ambos são sábios
Sendo o mesmo cardápio sensível, os beijos!

Paixão que o teu ser me acalenta aos desejos
Ser à sede me almeja; ao teu nobre aparecer
Deusa ao meu querer, sensação de meus beijos

Barrinha; 13 de abril de 2010 – 21; 16
Antonio Israel Bruno

SEPULTADOS SONHOS

Se sepultado sonho, quanto ao amor sufocou,
O sentimento afogou! Ilusão de um ser tristonho!
Nas dores amou!Um amor puro e enfadonho,
Ainda se risonho, a confundir sentidos estou!

Diz-me, confundido te faço? Confundido permaneço!
Nas pedras que tropeço; os calos por onde passo,
Sentir que ora mereço, sentir-te morto fracasso!
Romper aurora o espaço; notar-me louco e travesso!

A noite das trevas mergulha, afoga o amor a paixão!
E perdido na sensação; ao que me segue o entulho;
Doído se sente ao embrulho esmagando o coração!

Já não mais viver eu vivo, o meu viver não esquece;
E sempre aos sonhos regresse aos meus amigos cativo,
Se me torno um ser lascivo,o meu ser todo estremece!

Barrinha,13 de abril de 2010 -18;53

PERDOA AO TANTO PEDIR

PERDOA AO TANTO PEDIR


Pedintes que somos agradecer a compreensão,
Vimos em falsa oração te implorar a conceder,
Uma graça a este coração se merece sem saber,
Se for digno de receber, neguei e pedaço de pão!

E implorando nos socorrer ao flagelo na aflição,
Sempre nosso coração, nos Te permite esquecer,
Pedir é nossa intenção e não aprendemos sofrer;
Se nem queremos saber, por ser difícil a oração!

Vou-Lhe, permita a intenção, uma pergunta fazer
Para a resposta obter, que ao pároco irei então,
Minha fé, da proteção, dela nunca me esquecer!

Porém eu queria saber se o Senhor tem precisão,
Se as portas do meu coração, podem Lhe aquecer?
Caso possa, como proceder a agradecer tua benção.

Barrinha, 13 de abril de 2010 – 09; 00
Antonio Israel Bruno


segunda-feira, 12 de abril de 2010

TUAS FOTOS

TUAS FOTOS

Quando as fotos belas um cenário exprime;
Embora anime aos que se encenam a elas
Se apresentada sublime, diva entre as belas;
Ao meu céu se estrela, ao meu ser oprime!

Na imagem nítida da tela, ainda se regime,
Deusa confirme bela flor ao mundo revela,
Ao covarde desanime e ao amante protela;
Ainda se escabela, belezas tais a aclimem.

Sentimento comprime minha nobre donzela,
E eis amarelo, sinta meu sentimento e afirme,
Diva embora se crime a amo me seja costela!

Desejo de tê-la, na paixão e por ti abati-me,
Por consentir-me da janela te ser a tramela
Na saudosa capela imaginando a ti unir-me!

Barrinha, 12  de abril de 2010 – 23;12

De Braços Dados...

De Braços Dados...

De braços dados, elos que se transformam
Verdadeira em amada de humana corrente,
Aos corpos confortam unindo em presente
Sonhos a mente se na realidade se tornam!

Do amor semblante as almas se apaixonam!
Os corpos amontoam, ainda se indiferentes,
Amor em transparente, elos que aprisionam,
Das almas que unidas em um só corpo sente!

Invejados que somam se fazem e freqüentes,
Anjos adolescentes que as vidas contornam
Embora se exploram, buscam-se confidentes.

Em elos as vidas sonharam sonhos atraentes,
Vivendo contentes de como se apaixonaram,
Almas se ajuntaram, num viver permanentes

Barrinha 12 de abril de 2010 – 11; 20

sábado, 10 de abril de 2010

MUSA

Musa.

Mulher a te sonhar, me sendo a musa,
Que ao amor incluso Érato me apoiar
Não te sendo abuso meu apaixonar,
Sentindo-te amar ainda se excluso!

Diva a me inspirar, noto-a sem abuso,
Cobre-te tua blusa apaixonado sonhar!
Se me escuso crendo em me perdoar,
O peito a cismar faz-me ainda confuso!

Inflama ao olhar os teus seios na blusa,
Em que conduza se puro em te abrigar;
Seios duros apontar, da deusa a musa!

E deste apaixonar escravo se me acusa,
Crente se me escuso tu hás de perdoar,
Pecadora a ti tornar, sofro ao ser intruso!

Barrinha,10 de abril de 2010 – 12;31










sexta-feira, 9 de abril de 2010

BEIJOS E ABRAÇOS ENVIADOS

BEIJOS E ABRAÇOS ENVIADOS.

Dos beijos que me foram enviados,
Na ilusão, imaginária furtou sabor,
Dos abraços sempre que renovados
Dor nos sobra ao faltar-nos calor.

Meditando o despedir entre loucuras
Dos beijos que inerte os acolho,
Na câmara afeto sentir os meus olhos,
Quando acolhem meus olhos ternura!

E desbravando sentido, neste meu peito
A mágoa desfeito soluçar me faz,
Envio, sinto incapaz; meu respeito!

Que digam se tenaz ser meu defeito.
Houve não há perfeito, e sim audaz;
Meus beijos e abraços mais estreitam!

Barrinha, 07 de abril de 2010 – 16; 00

RADIO SOL

Rádio Sol

Rádio sol junto aos poetas entrelaça,
Que repassas mensagens de profetas
Tornando praças, nossos corações festas,
Tornas concretas quando declamas realças.

Belas sãs as mensagens que tu passas,
Velando descalça os idos espera dileto;
Da massa fazendo, aos ouvintes prediletas!
Das canções ofertas, corações em graças!

Homenagem presta e no bolero abraças
Ilusão perpassa quando ao amor desperta
Ainda se incerta não conjura se for falsa.

Experiente converte, a alma desembaraça,
Jubiloso ultrapassa e pensamento acerta;
Meio a poemas e poetas Radio sol esbagaça!

Barrinha, 09 de abril de 2010 – 00,05
ANTONIO ISRAEL BRUNO
antonioisraelbruno@gmail.com







terça-feira, 6 de abril de 2010

MULHER POR SUA ESSÊNCIA

Mulher Por Sua Essência

Mulher na tua ausência, pela extrema Carência
Sentindo, os meus olhos te buscam ao infinito,
Inconsciência, desfalecido e acordar aos gritos
Clemência ao delito!Se minha alma a opulência!

Procuro em minha amada e sem ter experiência;
Meus sonhos produzem palavras que emito;
Se confuso, já nem mesmo em mim acredito
Quando a razão me é dada à voz da consciência!

Noto que inspiro pela amada e a eloqüência,
Ou de minha paciência seja tu o meu perito;
Se houver conflito que não culpe a fluência!

Se há no amor emoções, também prudência,
Martiriza a paciência ao pobre, que se aflito;
Redutor da dor, caminhante pela independência!

........Barrinha, 05 de abril de 2010 -17;20........
Antonio Israel Bruno (antonioisraelbruno@gmail.com)

QUANDO MEUS AIS SUSPIRAM POR TI

QUANDO MEUS AIS SUSPIRAM POR TI.

Quando meus ais suspiram por ti e teus,
No palco que meu coração é o palhaço
Na leveza que se põe aos braços meus
Sombra é de amar-te meu fracasso!

Ao peito que tanto aperto aos meus abraços
Na ambição de junto estarmos meu amor!
Se em suspiros que os meus ais sofrem, por traços    
Melancolia que me fere, sofrimento me transpor.

Desta beleza que se conforta o meu desejo,
Mulher que a este coração maculando a sensação
De trazer-te aos beijos, nossos amorosos ensejos.

E desta voz que ecoa aos céus clamando a ti,
Tenor que me prezo, ao mundo fazendo ouvir
Que por beijos, nosso desejo viera nos unir.

Barrinha 17 de janeiro de 2010 -  01;00

Contato
antonioisraelbruno@gmail.
antonioisraelbruno@hotmail.com

sábado, 3 de abril de 2010

O CÃNTICO DE VERÔNICA




O CÃNTICO DE VERÔNICA

Quando prestara amor na hora do sofrimento maior
Ao seu lado na horrível caminhada reza à crônica
Caminhada difícil, o mundo nas costas no rosto o suor
A enxugar-lhe as faces com santo véu, a Verônica.

Tratamento prestado com carinho, rumo ao calvário
Sem negar esforço com o véu às faces lhe enxugara
No véu sua imagem de sangue o suor transportara
Cantara a Cristo a mostrar sua imagem o santo sudário

Retirado do rosto a sua superfície;
Colossal, sagrada angústia e sem mancha a estampa,
Com carinho mantendo apresentando sua efígie.

Um canto triste quebra o silencio após findar procissão,
O mesmo ocorrera ao corpo de Cristo quando crucificado;
Ao cântico em hebraico abrindo a efígie suas mãos!

Barrinha 02 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

POR ONDE IR

POR ONDE IR

Por aonde ir minha querida, por aonde irdes
Teus passos trilhando, seguindo te vou,
Talvez nem me notes, quem a sentirdes notou,
Coração que sofre, olhos nota tomou; a rirdes!

E cá impaciente ao campanário os ouvidos escutou,
Sigo-te em silencio sem a despertar e não sentirdes.
Não será meu prazer o martírio, teu, caso ouvirdes;
Alucinações, sentimentos te venha carpirdes, calou!

Quer seja por aonde ir, irá também o coração humilde
Mergulhado as dores no dilema de como o despedaçou,
Envaidecido ao silencio que sofredor, sempre coincide!

Meu prazer, ser por ti notado, a notá-la sempre estou!
Um amor doentio ao ponto extremo chegou, ao cabide
Da morte, por onde fordes estará este ser e este amor!

Barrinha 02 de abril de 2010  - 13;10