sexta-feira, 19 de março de 2010

Deixaste-me


Deixaste-me na ilusão dos  sonhos  inesperados,
Me fiquei no caminho a estorvar  os passageiros,
Dos meus sonhos a que não se foram realizados
Busco a afronta,num canto de pássaro prisioneiro!!

Eu que pensativo pela vida me encontro abatido
Pelas mágoas,pelas dores,pelas lágrimas também;
Frutos amargos e que por hora são recebidos,
Na alma o sentimento e no sentimento o desdém!

Outrora os campos floridos, de riachos à margem
Via feliz as água a correr e junto delas é  que eu vivia!,
Secaram as fontes,apedrejaram os prados,vejo a aragem
Sentimento rude,mesquinhez profunda e fome na estia.

Brusca e intolerante queda  dada a  natureza
Que nada mais ,mas nada menos que satisfação atrasada.
É hoje pelos tempos em que ocasiona tristeza
Das minas secas,córregos mortos,florestas arrasadas.

Flora e fauna  extintas...relva inexiste
Seca em pouco tempo as chuva que cai
O brilho do sol não é mais belo é triste,
Reflexo do erro humano frente à  criação do Pai!

Não damos valor ao belo e buscamos o desconhecido,
Para satisfação do nosso corpo e da nossa mente.
Buscamos na ganância a miséria do menos favorecido;
Tornando aos pobres um impotente!

Das minas que corriam e belas a regar as terra,
Aos pobres pago para que as tapassem e a terra aproveitar,
Plantio de cana  em muitas  e as mesmas soterra...
Vêem as intempéries a nos ensinar.

Mas quem isso fez,foi fazendeiro,terra não tenho,
Muitos,muitos eu já ouvi dizer !
Recebera o pago exterminando o que lhe era sustenho
Estando  de braços atados esperando para morrer!

Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com
Barrinha,03/05/08
20;45

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